Sabe aquela decoração que abraça?
Aquela sensação de entrar em um ambiente e se sentir bem, confortável, em casa?
Alguns atribuem essa experiência a algo relacionado à energia, e até pode ser isso.. Mas, é possível criar essas sensações através da arquitetura e conseguir uma decoração aconchegante para sua casa.
Para atingir esse objetivo é preciso considerar que as pessoas interagem com os ambientes utilizando os cinco sentidos — visão, tato, audição, olfato e paladar. Dependendo da forma como esses sentidos são ativados, a nossa sensação de bem-estar e aconchego tende a ser muito maior, e é esse o objetivo da chamada arquitetura sensorial.
Afinal, não tem nada mais gostoso do que entrar em um ambiente e ter vontade de permanecer nele, aproveitá-lo. Quer saber como explorar os seus sentidos com a arquitetura sensorial e obter uma decoração aconchegante? Separamos várias dicas para você!
A arquitetura sensorial considera que cada projeto arquitetônico interage com as pessoas em diversos aspectos. Nossos cinco sentidos reagem às vezes de maneira óbvias — como a visão fazendo o reconhecimento do local, ou nosso tato sentindo a temperatura — e também de maneiras sutis — como nossa audição que pode se incomodar com os barulhos ou se confortar com o silêncio.
Mas para além da sensação física, a arquitetura sensorial também busca a ativação de memórias afetivas, como um cheiro que lembra a casa da sua avó, ou então elementos decorativos que lembram uma viagem que você amou, um hobby ou lembranças de infância.
Nesse sentido, é essencial que os arquitetos envolvidos no projeto conheçam seus clientes: a história deles, o que gostam, quais seus objetivos de vida. Assim, ao conseguir incorporar essas memórias em um espaço, ele se torna ainda mais aconchegante e especial para os moradores.
Essas reações são praticamente inconscientes, mas provocá-las é uma prática que deve ser pensada pelo arquiteto em conjunto com o cliente, que trará suas percepções, desejos e contexto de vida. Características construtivas, mobiliários, objetos de decoração, disposição dos elementos e os materiais com que são feitos influenciam nas reações provocadas e memórias ativadas.
Essa ideia de explorar os sentidos já é bastante utilizada nos espaços comerciais. Você provavelmente já entrou em uma cafeteria e sentiu vontade de ficar horas naquele lugar agradável. E também já foi em um fast food, comeu rapidinho, levantou e saiu. Nada disso é por acaso.
A arquitetura sensorial chegou às residências agora porque as pessoas estão criando maior consciência da importância do lar para repor as energias e viver momentos felizes. E claro, tivemos a pandemia do Covid_19 que fez com que as pessoas ficassem mais em casa, levando todos a buscar formas de tornar a residência mais aconchegante e funcional.
Então, como aplicar a arquitetura sensorial para tornar a sua casa e a decoração mais aconchegantes? É o que veremos a seguir!
Quando falamos em visão, além do aspecto estético, cada escolha precisa ter funcionalidade e fazer sentido para quem irá usar o espaço. Para deixar uma decoração aconchegante, a visão deve ser explorada tanto para trazer a personalidade dos moradores, quanto para ativar sensações boas.
Um aspecto importante e que não tem relação apenas com a estética, por exemplo, é a luz natural. Ela é capaz de regular nosso ritmo biológico, provocando em nós aquela sensação gostosa do amanhecer, ou o relaxamento do anoitecer. Já a iluminação artificial precisa ser pensada com tons quentes para a noite de descanso e tons frios para atividades que exigem atenção e concentração.
Por falar em cores, uma decoração aconchegante pode explorar tons quentes e não estamos falando de laranja, amarelo e vermelho. Mesmo o branco ou o cinza contam com variações de subtons mais quentes que podem agregar sensação de aconchego ao seu lar.
Outras escolhas interessantes são o uso da madeira e de plantas em casa, que além de agradar a maioria das pessoas, causam efeitos positivos por remeter à natureza. Objetos feito à mão, itens com algum significado pessoal ou que expressam muito bem a personalidade dos moradores também criam uma conexão da decoração com o bem-estar.
Por fim, também precisamos nos atentar à organização dos objetos. Uma boa área de circulação é importante, mas sempre com equilíbrio entre não ter coisas demais e nem de menos no cômodo, tanto no chão, nos móveis e nas paredes.
Outra questão importante é com relação à acústica da residência. Não paramos pra pensar muito nisso, mas um cômodo com eco ou com excesso de barulho externo pode acabar com qualquer sensação de aconchego.
No momento da construção é possível utilizar alguns artifícios construtivos, como um piso de madeira, mantas isolantes por baixo do piso cerâmico e janelas isolantes. Porém, o acabamento e a decoração influenciam bastante.
A madeira é um ótimo material para melhorar a acústica dos ambientes, assim como os estofados e tapetes. Materiais mais densos evitam que o som reverbere e melhora a acústica do local.
Cuidado também com os ruídos dos eletrodomésticos e prefira os mais silenciosos. Para as janelas de apartamentos aposte em borracha nas frestas, caso não possa trocá-las.
Quando falamos de conforto tátil nos referimos tanto para o que tocamos (com qualquer parte do nosso corpo) quanto à temperatura. Conforto térmico no verão é facilmente obtido com um ar condicionado. Mas e no inverno?
Como no Brasil não compensa usar aquecimento residencial, podemos escolher pisos que não sejam tão gelados, como certos tipos de porcelanato, madeira e vinílico. Inserir mais tapetes, almofadas e até uma lareira ecológica ajudam a aquecer e deixar a casa aconchegante. E claro, um bom isolamento e boa incidência de sol mantêm a casa aquecida por mais tempo!
Quanto ao toque, procure por aquilo que visualmente remeta à conforto e que traga uma sensação boa ao tocar. Vale também a mistura de texturas, como o uso de uma madeira mais rústica junto com um elemento mais liso e claro.
As texturas podem ativar também a memória afetiva: um trabalho feito a mão ou um produto artesanal de algum lugar que você visitou dão um toque de personalidade.
Atenção também para as paredes: uma textura pode trazer efeitos visuais interessantes, mas não pode machucar a pele ao tocar. Por fim, os revestimentos devem ser bem escolhidos para não cansar visualmente, ou causar um efeito visual indesejado.
Quem não gosta daquele cheirinho agradável em casa? Aposte nos aromatizadores e escolha conforme o ambiente. Quartos podem ter cheiros mais relaxantes como lavanda e camomila. Os banheiros pedem algo refrescante como hortelã ou capim-limão. Já seu home office pode ser energizado com aromas cítricos, como a laranja e a lima.
E o paladar? Aqui podemos nos lembrar da cozinha que em muitos lares é considerada o coração da casa. A modernidade dos eletrodomésticos pode ser o contraste ideal como o aconchego ao inserir elementos de madeira natural, plantas, cores e estampas.
Alguns itens decorativos e funcionais também podem despertar memórias afetivas e fazer você ter vontade de cozinhar. Por exemplo, as cerâmicas feitas à mão, prateleiras que expõem aquela chaleira vintage ou os seus temperos organizados. Também vale apostar em um ilha, ou num conceito aberto que permite que o momento de cozinhar seja também de confraternizar.
E então, conseguiu perceber como a decoração aconchegante passa pela ativação de todos os nossos sentidos? O visual, a audição, a temperatura, as texturas e o olfato também participam para criar uma conexão positiva, remeter à memórias afetivas e nos trazer aquela sensação boa de bem-estar.
Gostou de entender mais sobre arquitetura sensorial para deixar sua casa com uma decoração aconchegante? Então siga o Estúdio Dozi no Instagram e receba muito mais dicas incríveis de arquitetura e design de interiores.
Arquitetura sensorial: Decoração aconchegante explorando os 5 sentidos
Sabe aquela decoração que abraça?
Aquela sensação de entrar em um ambiente e se sentir bem, confortável, em casa?
Alguns atribuem essa experiência a algo relacionado à energia, e até pode ser isso.. Mas, é possível criar essas sensações através da arquitetura e conseguir uma decoração aconchegante para sua casa.
Para atingir esse objetivo é preciso considerar que as pessoas interagem com os ambientes utilizando os cinco sentidos — visão, tato, audição, olfato e paladar. Dependendo da forma como esses sentidos são ativados, a nossa sensação de bem-estar e aconchego tende a ser muito maior, e é esse o objetivo da chamada arquitetura sensorial.
Afinal, não tem nada mais gostoso do que entrar em um ambiente e ter vontade de permanecer nele, aproveitá-lo. Quer saber como explorar os seus sentidos com a arquitetura sensorial e obter uma decoração aconchegante? Separamos várias dicas para você!
A arquitetura sensorial considera que cada projeto arquitetônico interage com as pessoas em diversos aspectos. Nossos cinco sentidos reagem às vezes de maneira óbvias — como a visão fazendo o reconhecimento do local, ou nosso tato sentindo a temperatura — e também de maneiras sutis — como nossa audição que pode se incomodar com os barulhos ou se confortar com o silêncio.
Mas para além da sensação física, a arquitetura sensorial também busca a ativação de memórias afetivas, como um cheiro que lembra a casa da sua avó, ou então elementos decorativos que lembram uma viagem que você amou, um hobby ou lembranças de infância.
Nesse sentido, é essencial que os arquitetos envolvidos no projeto conheçam seus clientes: a história deles, o que gostam, quais seus objetivos de vida. Assim, ao conseguir incorporar essas memórias em um espaço, ele se torna ainda mais aconchegante e especial para os moradores.
Essas reações são praticamente inconscientes, mas provocá-las é uma prática que deve ser pensada pelo arquiteto em conjunto com o cliente, que trará suas percepções, desejos e contexto de vida. Características construtivas, mobiliários, objetos de decoração, disposição dos elementos e os materiais com que são feitos influenciam nas reações provocadas e memórias ativadas.
Essa ideia de explorar os sentidos já é bastante utilizada nos espaços comerciais. Você provavelmente já entrou em uma cafeteria e sentiu vontade de ficar horas naquele lugar agradável. E também já foi em um fast food, comeu rapidinho, levantou e saiu. Nada disso é por acaso.
A arquitetura sensorial chegou às residências agora porque as pessoas estão criando maior consciência da importância do lar para repor as energias e viver momentos felizes. E claro, tivemos a pandemia do Covid_19 que fez com que as pessoas ficassem mais em casa, levando todos a buscar formas de tornar a residência mais aconchegante e funcional.
Então, como aplicar a arquitetura sensorial para tornar a sua casa e a decoração mais aconchegantes? É o que veremos a seguir!
Quando falamos em visão, além do aspecto estético, cada escolha precisa ter funcionalidade e fazer sentido para quem irá usar o espaço. Para deixar uma decoração aconchegante, a visão deve ser explorada tanto para trazer a personalidade dos moradores, quanto para ativar sensações boas.
Um aspecto importante e que não tem relação apenas com a estética, por exemplo, é a luz natural. Ela é capaz de regular nosso ritmo biológico, provocando em nós aquela sensação gostosa do amanhecer, ou o relaxamento do anoitecer. Já a iluminação artificial precisa ser pensada com tons quentes para a noite de descanso e tons frios para atividades que exigem atenção e concentração.
Por falar em cores, uma decoração aconchegante pode explorar tons quentes e não estamos falando de laranja, amarelo e vermelho. Mesmo o branco ou o cinza contam com variações de subtons mais quentes que podem agregar sensação de aconchego ao seu lar.
Outras escolhas interessantes são o uso da madeira e de plantas em casa, que além de agradar a maioria das pessoas, causam efeitos positivos por remeter à natureza. Objetos feito à mão, itens com algum significado pessoal ou que expressam muito bem a personalidade dos moradores também criam uma conexão da decoração com o bem-estar.
Por fim, também precisamos nos atentar à organização dos objetos. Uma boa área de circulação é importante, mas sempre com equilíbrio entre não ter coisas demais e nem de menos no cômodo, tanto no chão, nos móveis e nas paredes.
Outra questão importante é com relação à acústica da residência. Não paramos pra pensar muito nisso, mas um cômodo com eco ou com excesso de barulho externo pode acabar com qualquer sensação de aconchego.
No momento da construção é possível utilizar alguns artifícios construtivos, como um piso de madeira, mantas isolantes por baixo do piso cerâmico e janelas isolantes. Porém, o acabamento e a decoração influenciam bastante.
A madeira é um ótimo material para melhorar a acústica dos ambientes, assim como os estofados e tapetes. Materiais mais densos evitam que o som reverbere e melhora a acústica do local.
Cuidado também com os ruídos dos eletrodomésticos e prefira os mais silenciosos. Para as janelas de apartamentos aposte em borracha nas frestas, caso não possa trocá-las.
Quando falamos de conforto tátil nos referimos tanto para o que tocamos (com qualquer parte do nosso corpo) quanto à temperatura. Conforto térmico no verão é facilmente obtido com um ar condicionado. Mas e no inverno?
Como no Brasil não compensa usar aquecimento residencial, podemos escolher pisos que não sejam tão gelados, como certos tipos de porcelanato, madeira e vinílico. Inserir mais tapetes, almofadas e até uma lareira ecológica ajudam a aquecer e deixar a casa aconchegante. E claro, um bom isolamento e boa incidência de sol mantêm a casa aquecida por mais tempo!
Quanto ao toque, procure por aquilo que visualmente remeta à conforto e que traga uma sensação boa ao tocar. Vale também a mistura de texturas, como o uso de uma madeira mais rústica junto com um elemento mais liso e claro.
As texturas podem ativar também a memória afetiva: um trabalho feito a mão ou um produto artesanal de algum lugar que você visitou dão um toque de personalidade.
Atenção também para as paredes: uma textura pode trazer efeitos visuais interessantes, mas não pode machucar a pele ao tocar. Por fim, os revestimentos devem ser bem escolhidos para não cansar visualmente, ou causar um efeito visual indesejado.
Quem não gosta daquele cheirinho agradável em casa? Aposte nos aromatizadores e escolha conforme o ambiente. Quartos podem ter cheiros mais relaxantes como lavanda e camomila. Os banheiros pedem algo refrescante como hortelã ou capim-limão. Já seu home office pode ser energizado com aromas cítricos, como a laranja e a lima.
E o paladar? Aqui podemos nos lembrar da cozinha que em muitos lares é considerada o coração da casa. A modernidade dos eletrodomésticos pode ser o contraste ideal como o aconchego ao inserir elementos de madeira natural, plantas, cores e estampas.
Alguns itens decorativos e funcionais também podem despertar memórias afetivas e fazer você ter vontade de cozinhar. Por exemplo, as cerâmicas feitas à mão, prateleiras que expõem aquela chaleira vintage ou os seus temperos organizados. Também vale apostar em um ilha, ou num conceito aberto que permite que o momento de cozinhar seja também de confraternizar.
E então, conseguiu perceber como a decoração aconchegante passa pela ativação de todos os nossos sentidos? O visual, a audição, a temperatura, as texturas e o olfato também participam para criar uma conexão positiva, remeter à memórias afetivas e nos trazer aquela sensação boa de bem-estar.
Gostou de entender mais sobre arquitetura sensorial para deixar sua casa com uma decoração aconchegante? Então siga o Estúdio Dozi no Instagram e receba muito mais dicas incríveis de arquitetura e design de interiores.